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Blend ou varietal? Qual a diferença?

Um vinho varietal é feito de um mesmo tipo de uva. Algumas vezes os vinicultores usam uvas de diferentes parcelas de um vinhedo ou de diferentes regiões para um varietal, mas elas são todas do mesmo tipo.

No Brasil, para que um vinho seja considerado varietal, deve ter ao menos 75% de um mesmo tipo de uva em sua composição. Com essa margem de 25%, é possível que as vinícolas adicionem outras uvas para melhorar os elementos do vinho, empregando maior acidez, por exemplo.

Na Argentina, um varietal precisa ter 85% de um mesmo tipo de uva, enquanto na Europa a porcentagem é geralmente de 80%.

Mas existem os vinhos monovarietais. Para terem esta denominação, os monovarietais devem ser produzidos com 100% de uma variedade escolhida.  Os vinhos brancos tendem a ser monovarietais. No entanto, existem algumas exceções, particularmente em certas regiões da Europa, onde duas ou mais uvas brancas são usadas.

Já o blend consiste em pelo menos 40-50% de um tipo de uva e uma mistura menor de duas ou mais uvas diferentes. Essa mistura tem como objetivo melhorar o aspecto do vinho, para que fique mais equilibrado, com maior complexidade de aroma e sabor.

A possibilidade de combinações que resultam em uma mistura de qualidade são infinitas e criar a mistura perfeita também depende das características do ano e da expressão de cada uva.

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